quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Na Contra Mão do Mundo.

As vacas feias à vista e magras comiam as sete formosas à vista e gordas.
Génesis 41.4

O sonho de Faraó tem sido, com muita frequência, a experiência de meu viver. Meus dias de indolência destruíram tudo o que eu havia conseguido em dias de trabalho zeloso. As estações de frieza congelaram todo o glorioso esplendor de meus períodos de fervor e entusiasmo. As conformações com o mundo
causaram um recuo no avanço de minha vida espiritual. Preciso acautelar-me de magreza na oração, na adoração, nas experiências com o Senhor e nos deveres pois estes comerão a gordura de meu conforto e paz.
Se negligencio a oração por breve tempo, eu perco toda a espiritualidade que alcancei. Se eu não receber novos suprimentos do céu, o trigo velho em meu celeiro logo será consumido pela fome que assola a minha alma. Quando as lagartas da indiferença, do mundanismo e da auto-indulgência deixarem meu coração completamente desolado e fizerem minha alma definhar, toda minha antiga fertilidade e crescimento na graça serão de nenhum proveito para mim. Oh! como eu gostaria de não ter experimentado aqueles dias de magreza e aquelas horas feias!
Se todos os dias eu prosseguisse em direção ao alvo de meus desejos, logo eu o alcançaria. Mas a rebeldia me coloca bem distante do prêmio da sublime vocação, furtando-me os avanços que tão laboriosamente conquistei. A única maneira de minha vida ser semelhante às vacas gordas é alimentar-me do pasto correto e passar tempo com o Senhor, no seu serviço, em sua companhia, em seu temor, no seu caminho.
Por que cada ano novo não é mais rico do que o anterior, em amor, utilidade e alegria? Estou mais perto dos montes celestiais. Tenho experimentado mais do Senhor; deveria ser mais semelhante a Ele. Ó Senhor, conserva a magreza de alma bem distante de mim. Não permita que eu tenha de clamar: "Definho, definho, ai de mim!" (Isaías 24.16), mas que eu seja bem alimentado em tua casa, a fim de que possa louvar teu nome.

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